Porque las noches sin ti son tan menos dulces
No tendrá mi sueño esta noche la ternura de otras
No dormiré con una sonrisa jugando en los labios
No adormeceré con un sueño en los párpados
Porque las noches sin ti son tan menos dulces
No vacilaré en cerrar la pantalla cuando el sueño me toque
No querré tener cinco horas más en el reloj
No me divertiré mirando una cocina desde mi habitación
Porque las noches sin ti son tan menos dulces
Escribo para sentir que estás aquí
Espero un buenas noches
Y que desde mi poesía tu dulzura me toque
"Lenguajes" é uma proposta de interação através de poemas, canções e discussões, sejam estes em português, em espanhol ou da forma que convier à velha(não tão velha assim)cachola. Com bom humor ou não, e vez em quando com uma lágrima doce...
terça-feira, 15 de julho de 2014
sexta-feira, 27 de junho de 2014
SOBRE MIM E MINHAS IDIOSSINCRASIAS
Sou fresca, assumidíssima, porque assim corro menos risco de que façam
algo do qual não gosto, como me levar a algum lugar muito pelego ou anti-higiênico,
e caso aconteça, reservo-me o direito de reclamar sem remorso.
Não gosto de tomar nada em copos plásticos, pior ainda se for café.
Não tomo refrigerantes a não ser em caso de dor de barriga.
Também não gosto de bebidas enlatadas, ficam sempre com o sabor
alterado.
Tento comer de forma saudável e sempre faço exercícios físicos, mas acho
que de vez em quando é necessário chutar o pau da barraca e desafiar os triglicerídeos,
colesterol e afins, principalmente quando estou de férias.
Detesto homens excessivamente frescos e acho que metrossexual é
eufemismo pra viado.
Odeio futebol, mas adoro a mistura de culturas e a riqueza cultural
gerada por essa mistura quando acontece uma copa. Se pudessem juntar tanta
gente de tantos lugares sem futebol talvez eu achasse melhor. #ficaadica.
Meu melhor amigo é homem, ele não é gay e a gente nunca transou. Nossa
amizade está além de entendimentos vis e eu o amo mais que calabresa com
cebola.
Queria ser rica de verdade, de verdade para conhecer o mundo e pagar
coisas para os meus amigos e familiares sempre que eles estivessem lisos.
Tenho uma prima que é minha irmã gêmea e que amo demais, mas ficamos
separadas por cinco anos e sempre choro quando falo disso. Tô chorando agora.
Amo meus pais mais que tudo nesta vida, mas nunca consegui dizer isso a
eles olhando em seus olhos.
Sempre leio tudo que está escrito ao redor e conversar comigo em algum
lugar com muitas coisas escritas é ter certeza de que não terá toda a minha atenção.
Adoro a Argentina e os argentinos, che!
Já beijei argentino, venezuelano, espanhol e até um russo, não todos ao
mesmo tempo, obviamente.
Não penso em casar, mas quero muito viver um grande amor “e que não seja
imortal posto que é chama”. Ah Vinicius... se todos fossem no mundo iguais a
você, seríamos todos bêbados (in)felizes e cheios de poesia.
Sou fã do Vinicius de Mores e do Oswaldo Montenegro, de forma que quando
vi o Oswaldo recitando sonetos de Vinicius quase tive orgasmos mentais.
Cobro-me todos os dias por aprender menos do que deveria.
Sou exigente com os homens e não me apaixono facilmente, mas me apaixono
demais quando me apaixono.
Gostaria de poder conservar-me jovem por muito, muito tempo; não sei
lidar com a velhice.
Canto muito quando estou feliz e sem nada pra fazer.
Gosto de influenciar as pessoas. Terei algo de manipuladora???
Adoro dançar.
Não gosto de sons repetitivos e música instrumental me deixa ansiosa.
Quero muito conhecer a Europa e quem sabe junto com o pacote viver um “Antes
do amanhecer”.
Escrevo muito melhor quando estou triste, mas não quero entristecer-me.
Sou hipocondríaca, tenho intolerância a lactose e algumas alergias,
atchim!
Escrevo um romance há alguns anos, talvez nunca o termine.
As pessoas em geral me julgam mais inteligente do que realmente sou.
Odeio dormir de rede e nunca consegui dormir abraçada a alguém. É sério
que alguém consegue?
Adoro peixe na brasa, cerveja gelada, amigos reunidos e o som de um violão.
Quando eu morrer, quero ser cremada. Imaginar que minha carne apodrecerá
e será comida por vermes é demasiado asqueroso. Favor transformar tudo em
poesia e me servir aos peixinhos lançando minhas cinzas ao mar junto a rosas
vermelhas.
Quero morrer sem notar e que o último som seja de amor.
quinta-feira, 26 de junho de 2014
Webon
Amo tu sonrisa
tu color de leche
tu manera tierna
tus caprichos de niño.
Me desmonta tu mirada
Puedes ver a través de mí?
Puedes ver adentro mío?
Una pantalla
miles de kilómetros
re re lejos...
Tengo un cielo azul
tienes uno gris.
Separados por cinco horas
por cinco sentidos
por muchos deseos.
tu color de leche
tu manera tierna
tus caprichos de niño.
Me desmonta tu mirada
Puedes ver a través de mí?
Puedes ver adentro mío?
Una pantalla
miles de kilómetros
re re lejos...
Tengo un cielo azul
tienes uno gris.
Separados por cinco horas
por cinco sentidos
por muchos deseos.
domingo, 13 de abril de 2014
A arte do encontro XXV
Apaixonara-se, depois de um
momento breve, levada pelo torpor momentâneo dele, ela se havia apaixonado. Ele?
Seis meses depois ele já não sentia o impulso que o levara a buscá-la
incessantemente naquela noite.
Não compreendia o que se passava
consigo. Ela seguia ali, linda, tão linda quanto na noite em que a conhecera, muito
mais doce que naquela noite, very sweety,
e tão perto. Haviam-se tornado namorados logo após o primeiro encontro, com
direito a mãos atadas e passeio no parque. Os garotos sonhavam com aquela
deusa, as garotas invejavam a sorte dela; e no meio dos dedos entrelaçados,
crescia, dia a dia, um vazio que se tornava maior a cada aperto.
Ele fingia estar apaixonado, ela
fingia não notar que ele fingia, e oferecia a ele o seu melhor sorriso, a sua
palavra mais doce, o seu carinho mais sincero, mas sentia definhar a cada dia
toda a magia que os envolvera nos primeiros beijos, nos primeiros toques, em
cada primeira sensação compartilhada. Não tinha, porém, coragem para reagir,
conversar, enfrentar.
Ele sentia nela um amor cada dia
mais devotado e não queria magoá-la. Ela era uma flor, bela, delicada, de que
tantos queriam cuidar, mas para ele, regá-la, protegê-la, estava tornando-se
tarefa árdua. Perguntava-se diariamente o que faltava a ela, ou seria a ele... Tê-la
tão distante na disco o desafiou, tê-la ali tão perto, tão entregue, era
demasiado simples, fácil, já não lhe dava a gana necessária para continuar,
tornara-se enfadonho. E numa bela noite de verão, quase oito meses depois do
primeiro encontro, em meio a um drinque, sem direito a dança, ele não conteve
os lábios e disse simplesmente:
_ No puedo más.
Ela não buscou respostas, não procurou
entender, deixou-se ficar ali, imóvel, enquanto o via afastar-se mais e mais,
até perder-se na multidão. Não ouvia a música, não sentia o calor. Concentrava-se
em sua dor, e as lágrimas iam pouco a pouco acariciando-lhe o rosto e
beijando-lhe os lábios, numa tentativa inconsciente de autoconsolo.
Lá fora, o vento tocava a face
dele enquanto ele caminhava pela noite de verão. Havia dentro de si um misto de
angústia e liberdade. Foi andando até a casa, deixando em cada esquina algo de
angústia até poder respirar normalmente. Já na cama, pensou na lágrima que vira
brotar dos olhos dela ao falar-lhe por última vez, e chorou até poder
desfazer-se o suficiente da angústia para adormecer.
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